Meus textos

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cristianismo sem sal.

Hoje estava relendo um material que produzi para um amigo e fiquei pensando como tinha ficado chato, isso mesmo chato! Era didático com vários textos, aplicação contextual e evoluía de  com claridade mas para mim tinha um problema terrível, era impessoal e técnico.
Existem grandes autores, escritores, pregadores que conseguem ser técnico em tudo, o cara escreve coisas interessantes mais sem se deixar envolver ou sem fazer parte daquilo que produziu. Como conseguem?
Sei que esse tipo de literatura tem sua importância e sem duvida se faz necessária, contudo o fato que as vezes nos acostumamos com essa metodologia superficial e técnicas frias e chegamos ao extremo de aplicá-las quando falamos de cristianismo, talvez por isso vivamos tempos de pouco profundidade espiritual.
Estou cansado de escutar amigos pregadores que descem do púlpito frustrados com seus sermões. As pessoas elogiam na porta da igreja, ressalta a importância, os outros pregadores afirmam que estava ordenado. Como assim ordenado? Parece que hoje em dia o sermão não tem mais a tarefa de gerar uma explosão de sentimentos tais como: preocupação, tristeza, felicidade, perdão, conversão, mudança, irritação e consolo?
Não quero defender aqui o emocional ismo, porém não é atitude inteligente querer eliminá-lo afinal de contas são atributos inerentes ao ser humano e o próprio Jesus provocava essas reações.
A igreja tem sofrido com:
·         Sermões vazios de vida.
·         Louvores despojados de paixão.
·         Literaturas desprovidas de ímpeto.
·         Coreografias carentes de sentido.
·         Devocionais cansativos.
·         Liturgia opressora.

Absolutamente nada pode substituir a presença o E. Santo na igreja. Sem sua atuação tudo perde o sentido, perde a essência o sal.

Um comentário:

  1. Sem palavras para esse pensamento.

    Quando leio seu blog perco a coragem de fazer um pra mim.Posso usar lá na rádio? Não se esquece de vir na Manancial quando estiver em Sampa, vamus jogar um fútebol, comer uma carne e continuar o papo da última vez.

    saludos predestinatórios. lembra?

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