Externo meus defeitos com o propósito de superá-los, afinal não tenho a ambição de ostentar a condecoração de homem perfeito.
Reconheço que meu modelo de amor é egoísta. (ver texto Eu e meu egoísmo confesso) mesmo acreditando que é um mal de minha espécie.
Assumo que sou adepto da achismologia (ver texto Eu e meu achismo confesso) mesmo que corra o risco de caminhar as margens do precipício relativista.
E com este texto desejo confessar que sou arrogante em diversos momentos.
Com aqueles que são simples como meu avô Bento era me sinto à vontade, deixo meu escudo apoiado em qualquer parede, me esqueço da importância da malha, uso o capacete como descanso para meus pés cansados em pouco tempo já estou completamente sem minha armadura e adereços da arrogância.
Gostaria de viver sempre sem o peso dessa armadura, no entanto da mesma maneira que o leopardo tem a visão noturna para facilitar a caçada tenho a visão aguçada para avistar os maus, não pensem que me orgulho disso, meus amigos mais próximos sabem o quanto isso me dói, como anseio pela inocência perdida.
Quase que instintivamente me visto para defender a mim e os meus, dos maus, falsos, manipuladores, mentirosos e os que se aproveitam de suas insígnias.
O pensamento que mais me golpeia é saber que isso não é mérito e sim demérito não é qualidade e sim defeito não é probabilidade e sim fato.
Sei que é utopia acreditar que tal armadura seja infalível afinal existes pessoas tão treinadas na arte de fazer o mal que suas flechas são mais precisas que as de Hobin Hood.
Antes eu atacava feito gladiador que luta no coliseu, agora somente revido quando sou agredido igual a animal acuado, mas chegará o dia que aprenderei a dar a outra face.
Enquanto esse dia não chega...
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