Meus textos

domingo, 27 de março de 2011

O tempo passa

Hoje é um dia muito especial para mim, pois, cumpro dez anos como pregador do Evangelho. Nesta semana terei o prazer de ministrar o sermão de número 1.497.



O tempo passou rápido como o galope de um cavalo árabe que celebra a sua liberdade.



Já não me sinto um jovem missionário transcultural, e sim, um peregrino cansado, com as pernas trêmulas como as de um ancião.



Há tempos estou fatigado de líderes e sermões que possuem a profundidade de um riacho em tempo de estiagem. Preletores que se falassem apenas o que vivem, causariam um silêncio quase que fúnebre.



Agora posso me dar ao privilégio de não consumir mais os ENLATADOS CRISTÃOS que com suas frases e estratégias levam as pessoas e a si mesmos à enfermidade espiritual.



No circo da fé espetáculos grotescos são repetidos sistematicamente como o infindável cantar do galo, e quem sabe um dia perceberemos que da mesma forma que o Apóstolo Pedro negou a Jesus, o nosso Cristianismo moderno esta fazendo, através de ensinamentos adulterados e corrompidos.



Como diz R. Gondim: “O simples não sofre, o tolo não questiona e o ingênuo não se aflige...”. Até quando vamos fugir da lâmina da dúvida? Até quando vamos viver um Cristianismo sem resposta ou sem aplicação pra nossa vida pessoal?

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